As Cruzadas e a Guerra dos Cem anos.
Kelly Ariane Buás Bráz [1]
RESUMO
O presente estudo busca como objetivo analisar o nascimento da Economia no Mercado, as cruzadas e a guerra dos cem anos das diversas concepções sobre os termos, a partir de variações econômicas no mercado, onde serão apresentados argumentos que busca compreender idéias que justificam o crescimento da Economia no mercado.
Palavras-chave: Economia, Mercado.
1 INTRODUÇÃO
Depois do século XI a Europa passou por profundas transformações decorrentes das inovações técnicas na agricultura. Houve um crescimento populacional que acabou por se transformar num foco de conflitos entre nobres e servos. Intensamente ligado à expansão da produção agrícola e ao crescimento populacional estava o renascimento urbano. As cidades passaram a ser um centro dinâmico de atividades artesanais e comerciais. O crescimento da circulação de mercadorias gerava lucros consideráveis que se aglomeravam nas mãos de uma nova classe social: a burguesia.
De acordo com o Mankiw (2000), a crise do comunismo na União Soviética e na Europa Oriental pode ter sido a mudança mais importante do mundo nos últimos cinqüenta anos. Os países comunistas trabalhavam com a premissa de que os planejadores centrais do governo estavam em mais perfeita atitude para orientar a atividade econômica. Esses planejadores decidiram que bens e serviços produzir quanto produzir e quem produziria e consumiria esses bens e serviços. Em uma economia de mercado as decisões do planejador central são substituídas pelas decisões de milhões de famílias e empresas.
O sucesso das economias de mercado é intrigante. Afinal, numa economia de mercado ninguém busca o bem-estar econômico da sociedade como um todo. Os mercados livres são integrados por muitos compradores e vendedores de inúmeros bens e serviço e todos eles estão preocupados prioritariamente com seu próprio bem-estar. (MANKIW, 2000, p. 9).
Dentro desse clima de transformações é que ocorreram as Cruzadas. Esse movimento de expansão europeu visava solucionar as tensões decorrentes do aumento populacional e a pressão por novas terras. Seu objetivo imediato foi à libertação da Terra Santa das mãos dos ‘’infiéis’’, os muçulmanos.
[...] No século XIX, a Europa foi sacudida por uma cadeia incontrolável de crises, que redundaram na queda da produção agrícola, provocando um longo período de fome. Para piorar a situação ocorreu uma epidemia de peste bubônica conhecida como a Peste Negra; mais de 30% da população da Europa morreu. (ARAÚJO, 1999, p. 369).
Ao mesmo tempo as nobrezas e monarquias da Inglaterra e França se envolveram numa longa disputa que ficou conhecida como Guerra dos Cem Anos. De modo geral, as nobrezas das duas regiões saíram enfraquecidas e a autoridade dos reis fortalecida. Uma das conseqüências mais importantes de todo esse período foi à transformação nas relações de produção do feudalismo: os servos passaram a receber em dinheiro por seu trabalho. Tanto as burguesias como os reis saíram fortalecidos na crise propiciando a formação das chamadas monarquias nacionais.
O socialismo pretendia terminar com a exploração do homem pelo homem, acabar com a miséria, criar um mundo mais justo, mais livre mais solidário. Esses ideais empolgaram políticos, trabalhadores e intelectuais do mundo inteiro. Porém, no decorrer deste século, a história provou que o socialismo real fracassou em vários dos objetivos idealizados. Implantado em várias partes do planeta, o socialismo real chegou a comandar a vida de um terço da população do mundo. (COTRIM, 1996, p. 416).
Porém não tardou para que nesses países surgissem graves problemas e distorções dos antigos ideais. De combatentes da opressão, os governos socialistas tornaram-se opressores. E a sociedade passou a suportar um clima de totalitarismo político, dogmatismo intelectual e estagnação econômica.
Segundo Weber (2004) a Revolução Francesa destruiu depois, no âmbito de sua influência duradoura, não apenas toda formação corporativa, como também toda constituição de uniões sem concessão explícita que especificasse os fins da união, sempre muito limitados, e toda autonomia das uniões, em geral. Isso se deve não só às razões políticas típicas de toda democracia radical, mas também a idéias doutrinárias originadas no direito natural e, por fim, em parte, a motivos burgueses, economicamente condicionados, mas também sob forte influência doutrinária no que tinham de inflexíveis.
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das principais diferenças entre os países socialistas e os países capitalistas consiste na forma como suas economias são organizadas. Nos países capitalistas predomina a economia de mercado, enquanto nos países socialistas predomina a economia estatal planificada. Na economia de mercado, a maior parte da produção econômica de bens e de serviços é resultante das empresas privadas; fábrica, comércio, prestação de serviços controlados por cidadãos particulares. Ou seja, na economia de mercado, são as empresas do setor privado que detêm a maior parcela dos meios de produção. O Estado somente interfere na atividade econômica para atender a alguns poucos setores, como energia, segurança, educação, saúde etc.
No sistema de economia de mercado tornam-se hegemônico, de forma absoluta, com a implosão do sistema econômico rival, as dinâmicas de relação econômica global sobrepõem visivelmente às lógicas nacionais ou mesmo regionais de equilíbrio interno e externo. O sistema econômico baseado na economia de mercado ou capitalismo apresentava a sua maturidade concordando numa produção industrial em larga escala, num comércio internacional desenvolvido e em sucessiva expansão e em significativos movimentos internacionais de capitais dos países europeus em direção às colônias e aos novos países do além-mar.
As cruzadas ascenderam a Europa para novos impulsos tecnológicos e culturais. As relações econômicas a partir do século XIII ganham forma de economia monetária, com sociedades de mercado e relações de trabalho, transferindo a vida social, política e econômica dos feudos para as cidades. Cidades e comércio são estabilizados com o fluxo populacional que deixa os feudos.
A trajetória capitalista se intensificou no intercâmbio comercial e na produção da indústria caseira. A moeda tornou-se um fator primordial nas barganhas comerciais, a partir do século XV, em intensas transformações na economia européia. As inovações no domínio dos transportes e das comunicações jogaram um papel essencial, contribuindo decididamente para a relação internacional dos mercados de produtos e, principalmente, dos mercados financeiros facilitando as circulações internacionais de capitais.
3 REFERÊNCIAS
MANKIW,N. Gregory: Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia.Rio de Janeiro: Editora Campos, 2000.
COTRIM, Gilberto: História e Consciência do Mundo. São Paulo: Editora Saraiva, 1996.
CULTURAL, Araújo: O x da questão. Nova Cultural, 1999.
WEBER, Max: Economia e Sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva. São Paulo: Editora UnB, 2004.
[1] Graduada em Ciências Econômicas pela Faculdade de Imperatriz – FACIMP (2008). Pós Graduada em Administração em Marketing e Recursos Humanos pela Faculdade Atenas Maranhense de Imperatriz – FAMA (2011). E-mail: keullysbraz@yahoo.com.br